Ou aquilo que pensas ser
A imagem que és, sem o seres
És um reflexo que amas
E vives plenamente o mérito
Oca réstia de ser humano
Que escuta louvores com quem
Bebe com esgana de morrer
Abandonas a decência sem pudores
E meramente existes durante noites infinitas
Gritas que nem às leis da física obedeces
Mas bailas ao som das massas sorridentes
És Deus, sem te acreditares
Côdea de pão ressequida
Achas que quem te vê
Não te vê como quem pode
Te mede, averigua e lê?