Sou um comprimido que me corrói o estômago
Uma beata de cigarro na minha pele
Um desespero que me aperta o âmago
Um grito à espera que o peito degele
Sou um espinho cravado no meu olho
Uma droga que me consome o ser
A minha comichão, o meu piolho
Uma maldição que amo, dê por onde der
Sou de longe o pior dos meus males
Tão perto, demasiado para ver
Que nem que me apunhales
Eu vou sempre te querer
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