expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

5 de janeiro de 2012

Terras Baldias

O que é a minha vida senão
A mais contínua repetição
Do erro de não me saber
Encontrar, de não querer
Assentar mas de o desejar
De simplesmente ignorar
Quem sou por quem és
De jurar com força a pés
Juntos que solução és tu
Com que força me mordo
Com raiva que me transbordo
Para conseguir rasgar um sorriso
Desta ridícula posição friso
Que nunca serei eu
A quem chamarás de teu
Abraço isto como a espinhos
De sentimentos fazes brinquedinhos
E até ao final dos meus dias
Dentro de mim, terras baldias

Lágrimas Sonoras