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6 de setembro de 2011

Discurso em branco

O ar enche-se de sons
Em desespero, disparo
Cartuchos vaziíssimos
Palavras brancas para ti
Desajustado discurso
Que com a alvorada
É salpicado de espírito

Língua de trapos
Coberta de aftas
Escoriações decoradas
A asfalto e vergonha
Reconheces o fedor?

Bebe, criança minha
Diz que destrava
Faz malvadezas
Corrói o coração
A outrem que não tu

Desdigo as mentiras
Que ouves por prazer
Encostada à jukebox
Dou-te as ciências
As doutrinas e divindades
Tudo para não te dar
Aquilo que queres ver
Em mim, que sou eu

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Lágrimas Sonoras