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7 de julho de 2012

Destroço

Deixaste-me ser um destroço
Moldaste-me sem me conhecer
Sem me levares a passear
Pelas manhãs de funerais
Que marcham frente a mim
Para nunca as apanhar
Deixei-te pilhar até o adeus
Torceste-me até aos ossos
De cada vez que encostaste
A tua pele suave à minha
Fomos aos breus dos poços
Ao êxtase das asas das gaivotas
Sendo sempre dois estranhos
E eu já nem quero sonhar
Onde tu e eu estaríamos
Se tivéssemos unido carne
E corações em juras e saliva
Esta guerra não era minha
Nunca a poderia ganhar
Mas ganhei uma batalha
Estejas onde estiveres
Quando dançares eu sei
Que danças para mim

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