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3 de setembro de 2011

Perfume


Cheiras tão mal
A loucura e doenças
Uma fragrância decadente
Rasgada a ferros ferrugentos
Do teu corpinho sardento
Pedacinho de céu asqueroso
Um perfume de puta
Que este cão não pode
Deixar de querer lamber
Limpar-te os poros
E conservar a saliva
Em banha ou etanol
Mergulhar o nariz adunco
Sempre que te querer
Recordar o medo que te tenho
Rosnar o orgasmo até ao fim
Sonhar que te arranco bocadinhos
Que fedor nauseabundo
Domina toda a minha cabeça
Prende a minha genitália
Com pregos ao chão
Banho-me nesse aroma
Como um porco rebola
Na sua própria merda
Dar de bom grado um braço
Para te escutar a roncar
O meu nome, o meu nome

1 comentário:

Anónimo disse...

Gostei! O confronto entre o desejo de querer ter e ir "lá" com o medo do que se sabe possível de acontecer por se lá ter ido....mas é assim meu amigo, estás pior do que um cão com o cio e com fome preso a uma árvore e que tem à sua frente uma cadela "rafeira" saída ao lado de um saco de ração! xD

Lágrimas Sonoras